ABA é a sigla para Applied Behavior Analysis ou, em português, Análise do Comportamento Aplicada. É o braço aplicado da Análise do Comportamento, uma ciência formulada pelo psicólogo americano B. F. Skinner na década de 30 e fundamentada em dados de pesquisa básica e aplicada ao longo de todos esses anos.
A Análise do Comportamento estuda o comportamento humano a partir da sua interação com o ambiente. Atualmente, as intervenções que se baseiam nela têm se mostrado como as mais eficientes nos casos de autismo e outros transtornos de neurodesenvolvimento. A primeira razão para isso é o fato de ela ser pautada em evidências científicas. Na intervenção baseada em ABA, sempre recorremos à melhor evidência de pesquisa disponível para pautar o que será feito. Consequentemente, temos melhores resultados.
Além disso, a partir dessa análise da interação do indivíduo com o meio, é possível ampliar comportamentos desejáveis e reduzir comportamentos prejudiciais, de modo que a criança aprenda as habilidades necessárias para conquistar a sua autonomia.
Aqui na Amplia Clínica Integrada aplicamos a Intervenção em ABA, considerada atualmente como um modelo de terapia eficaz no tratamento de portadores TEA. Estudada desde a década de 1960, ABA é recomendada por médicos especialistas em Autismo. Seu objetivo é trabalhar a aprendizagem e o comportamento. Sendo benéfica para autistas de todas as idades, ou seja, crianças, adolescentes e adultos.
A Intervenção em ABA é utilizada diante de um desenvolvimento atípico, que busca entender como o comportamento funciona, de que forma é afetado pelo meio em que a pessoa vive e como ocorre o aprendizado. A ideia é fazer os comportamentos desejáveis e úteis serem ampliados e diminuir aqueles que são prejudiciais ou que estão afetando negativamente o processo de aprendizagem e a convivência em ambientes sociais.
Uma espécie de sistema de recompensas, o reforçamento positivo é utilizado no ABA e em outros sistemas de aprendizado. No reforço positivo, a pessoa é estimulada através de recompensa a cada nova conquista. Essas recompensas pretendem fazer com que o autista se sinta motivado a melhorar e repetir os bons comportamentos.
Por exemplo: caso a intenção seja incentivar o olho no olho, é possível usar reforço com chocolate, caso haja a apreciação do autista pelo alimento. A ideia é oferecer recompensas para o comportamento ˜adequado˜, fazendo uso de brinquedos, comida, vídeos e recompensas verbais.
O paciente é acompanhado de forma individualizada para desenvolver suas habilidades pelas horas necessárias, acompanhado em casa, na escola e na clínica, o que tende a ser mais instantâneo para identificar os níveis de autismo e acompanhar sua evolução.
Aqui na Amplia, realizamos a intervenção comportamental multidisciplinar, o que significa que a criança passa por especialistas de diferentes áreas, mas todos estão alinhados de acordo com os mesmos objetivos terapêuticos.
Psicologia: sessões de terapia baseada em ABA, para dar suporte ao desenvolvimento de habilidades e conquista da autonomia.
Terapia Ocupacional: promove o desenvolvimento de habilidades motoras, visuais, sensoriais e sociais.
Fonoaudiologia: trabalha nos impactos do TEA (ou do transtorno em questão) sobre a audição e fala, para dar suporte à melhora da comunicação.
Psicopedagogia: atua facilitando o desenvolvimento cognitivo da criança e favorecendo o seu processo de aprendizagem.
Teatro: desenvolve a flexibilidade cognitiva, imaginação, além da capacidade de expressar ideias e sentimentos.
Musicoterapia: melhora comportamentos sociais, aumenta o foco e atenção, reduz a ansiedade, melhora a coordenação motora e consciência corporal, além de contribuir com o desenvolvimento da comunicação.
Educação Física: além de aprimorar as aptidões físicas da criança, a educação física também ajuda a reduzir a agressividade, promover o desenvolvimento social e motor, diminuir sintomas de ansiedade e depressão e melhorar a qualidade do sono.
Toda criança merece atingir seu potencial, inclusive a sua!